quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ALGUMAS NOVAS

GRUPO DAS CONXITAS DE OLINDA PROMOVE ENSAIO PÚBLICO AOS DOMINGOS

Ainda faltam mais de quatro meses para a chegada do carnaval, mas os clubes, troças, blocos e grupos percussivos de Olinda (PE) já estão em plena atividade. Um deles é o Grupo Artístico Percussivo Conxitas, formado apenas por mulheres.
Semanalmente, aos domingos à tarde, as Conxitas, promovem ensaio público, no Clube Atlântico, localizado no bairro do Carmo. Começa às 14h e se estende até às 16h. No local também são realizadas oficinas dos seguintes instrumentos de percussão: agbê, agogô, alfaia, caixa e timbal, utilizados nos grupos de afoxés, maracatus e mangue beat.
O Grupo Artístico Percussivo Conxitas foi fundado em 2005 e iniciou as atividades com cerca de 60 mulheres. Hoje, participam do grupo cerca de 150, de diversas faixas etárias.



INOCENTES DO ROSARINHO VOLTAM A DESFILAR

Considerado uma das maiores glórias do carnaval de Pernambuco, o Bloco Carnavalesco Misto “Inocentes do Rosarinho”, fundado em 18 de janeiro de 1926, voltará às ruas em 2010, depois de passar 13 anos sem participar da folia de Momo.
O afastamento deveu-se a desavenças entre os seus dirigentes, o que levou a agremiação ao recolhimento. Agora, um grupo intitulado de “Amigos do Inocentes do Rosarinho” se juntou para reativar o bloco, que vai trocar as passarelas do Recife pelas ruas estreitas e as ladeiras de Olinda. O Inocentes vai desfilar no domingo de Carnaval, à noite.
Para arrecadar fundos para a confecção de adereços fantasias e de um novo flabelo para o bloco, os dirigentes da agremiação irão promover um bingo na tarde do próximo dia 08 de novembro, na sede do Clube Carnavalesco “A Burra do Rosário”, no bairro do Guadalupe.
Os foliões interessados em colaborar com o resgate deste tradicional bloco lírico devem entrar em contato com o atual presidente.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

NOTÍCIAS

BLOCO DA DIVERSIDADE, FORMADO PELO PÚBLICO GLS EM OLINDA
No carnaval de 2010, a cidade de Olinda (PE) ganhará mais uma agremiação. Trata-se do Bloco da Diversidade, voltado para atender e reunir um público bem segmentado, formado por lésbicas, gays, bissexuais e simpatizantes.
Os dirigentes da agremiação prometem fazer muito barulho e movimentar o público GLS durante todo o período momesco na Cidade Patrimônio da Humanidade. No entanto, o maior objetivo do Bloco da Diversidade é combater, de forma bem humorada, a homofobia e o preconceito.
No último sábado (17), eles deram uma demonstração de como vai ser a farra do público GLS durante o carnaval 2010, quando realizaram uma prévia carnavalesca para apresentar a proposta do bloco, na Cachaçaria Virgulino, no bairro do Carmo.
O Bloco da Diversidade está recrutando foliões e simpatizantes. Quem quiser obter mais informações pode ligar para o telefone: (81) 9480-6884.

domingo, 22 de novembro de 2009

É HOJE.....

SÓ PRA LEMBRAR, HOJE TEM PRÉVIA EM OLINDA, COM PATUSCO. A PARTIR DAS 17hs. ENTÃO, JUNTE TODA A TURMA E VAMOS EMBORA.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ALGUMAS MARCHINHAS DO CARNAVAL ÊÊ SAUDADES...

HINO DO CARNAVAL BRASILEIRO
Salve a morena, A cor morena do Brasil fagueiro,
Salve o pandeiro, Que desce do morro prá fazer a marcação,
São, são, são
São quinhentas mil morenas,
Loiras, cor de laranja, cem mil
Salve, salveTeu carnaval, Brasil
Salve a loirinha, Dos olhos verdes cor das nossas matas, Salve a mulata, Cor de canela, nossa grande produção,
São, são, são
São quinhentas mil morenas, Loiras, cor de laranja, cem mil
Salve, salve
Teu carnaval, Brasil.


A PIPA DO VOVÔ
A pipa do vovô nao sobe mais, A pipa do vovô nao sobe mais, Apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra tras!
A pipa do vovô nao sobe mais, A pipa do vovô nao sobe mais, Apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra tras!
Ele tentou mais uma empinadinha, A pipa nao deu nenhuma subidinha,
Ele tentou mais uma empinadinha, A pipa nao deu nenhuma subidinha,
A pipa do vovô nao sobe mais, A pipa do vovô nao sobe mais, Apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás!


CACHAÇA NÃO É ÁGUA
Você pensa que cachaça é água, Cachaça não é água não, Cachaça vem do alambique, E água vem do ribeirão,
Pode me faltar tudo na vida, Arroz, feijão e pão, Pode me faltar manteiga, E tudo mais não faz falta não,
Pode me faltar o amor, Isso que acho graça, Só não quero que me falte, A danada da cachaça.


BRIGAS DE AMOR
Você foi chegando, Você foi entrando, Sem pedir licença, O seu amor ingrato, Fez gato sapato, Do meu coração, Quando percebi o perigo que havia, Na sua presença ,Eu resistir, eu quis gritar, quis fugir, Mas não pude mais não, Mil vezes brigamos, mil juras trocamos, Nos reconciliamos, E agora nem Cristo, Seria capaz de acabar com isto...


ABRE ALAS
Ó abre alas que eu quero passar,Ó abre alas que eu quero passar,Eu sou da lira não posso negar, Eu sou da lira não posso negar,
Ó abre alas que eu quero passar, Ó abre alas que eu quero passar, Rosa de ouro é que vai ganhar, Rosa de ouro é que vai ganhar...


MADEIRA QUE CUPIM NAO RÓI
Madeira do Rosarinho, Vem à cidade sua fama mostrar, E traz com seu pessoal, Seu estandarte tão original, Não vem pra fazer barulho, É só dizer e com satisfação, Queiram ou não queiram os juízes, O nosso bloco é de fato campeão,
E se aqui estamos cantando essa canção, Viemos defender a nossa tradição, E dizer bem alto que a injustiça dói, Nós somos madeira de lei que cupim não rói.


MAMÃE EU QUERO
Mamãe eu quero, mamãe eu quero, Mamãe eu quero mamar! Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta Dá a chupeta pro bebê não chorar!
Dorme filhinho do meu coração, Pega a mamadeira em vem entra no meu cordão, Eu tenho uma irmã que se chama Ana, De piscar o olho já ficou sem a pestana,
Eu olho as pequenas, mas daquele jeito, E tenho muita pena não ser criança de peitoEu tenho uma irmã que é fenomenal, Ela é da bossa e o marido é um boçal.

MARIA SAPATÃO
Maria Sapatão Sapatão, Sapatão, De dia é Maria, De noite é João,
O sapatão está na moda, O mundo aplaudiu, É um barato, É um sucesso, Dentro e fora do Brasil.

BANDEIRA BRANCA
Bandeira branca, amor, Não posso mais. Pela saudade, Que me invade eu peço paz. Bandeira branca, amor Não posso mais. Pela saudade Que me invade eu peço paz. Saudade, mal de amor, de amor Saudade, dor que dói demais Vem, meu amor, Bandeira branca eu peço paz.Bandeira branca, amor, Não posso mais. Pela saudade, Que me invade eu peço paz.,Bandeira branca, amor Não posso mais. Pela saudade, Que me invade eu peço paz.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


As fantasias. O uso de fantasias e máscaras teve, em todo o Brasil, mais de setenta anos de sucesso — de 1870 até início do decênio de 1950. Começou a declinar depois de 1930, quando encareceram os materiais para confeccionar as fantasias — fazendas e ornamentos –, sapatilhas, botinas, quepes, boinas, bonés etc. As roupas de disfarce, ou as fantasias que embelezaram rapazes e moças, foram aos poucos sendo reduzidas ao mais sumário possível, em nome da liberdade de movimentos e da fuga à insolação do período mais quente do ano.

Pierrô seu olhar é triste.Onde anda seu sorriso.Cadê sua Colombina!Seus olhos a procurampelo salão.Em meio a confetes eserpentinas.Seu amor sua paixão.Colombina onde andas!Seu Pierrô te espera.Com a mesma paixão.Não deixe seu pranto rolarnessa triste solidão.O Carnaval acabou.E o Pierrô sozinho,continua no salão.Esperando sua Colombina,que no Carnaval que passou.Foi seu amor, sua alegria.Mas quarta feira chegou.De cinzas seu sonhose tornou.E pela avenida abandonada,foi chorando sua dor.Sem a Colombina, e sem amor!


EXTRAVASA claudia leite, sempre arrasando e colocando multidões pra tirar o pé do chão, nos shows que são super lotados.
Esse axé todo contagia, transmitindo alegria a todos ao seu redor, uma das cantoras mais cobiçadas dos carnavais de SALVADOR.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

CARNAVAL PERNAMBUCANO,ah esse ferve, seja em Recife ou nas ladeiras incansáveis de Olinda...que já começou a esquentar

PERNAMBUCARNAVAL 2010
A tarde do Sábado de Zé Pereira em Olinda foi a opção para quem não teve disposição suficiente para encarar o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada. E foram muitos os foliões que povoaram a ladeira da Sé, os Quatro cantos e a frente da Prefeitura, entre os pontos já consagrados. Fantasias criativas; pistolinhas de água usadas para "chegar" no pretendente ou na pretendente; irreverência; e aquele famoso "clima de paquera" deram a tônica do primeiro dia de folia em Olinda.Não era preciso andar mais do que dez metros para dar de cara com um grupo de jovens (maioria nas ladeiras da cidade) gritando beija! beija! beija! beija! Sem escapatória, restava ao casal atender ao pedido do povo. E no meio dessa azaração um grupo de freiras fugidas de Maceió (AL) esqueciam que estavam de hábito e caíam no frevo.

O encontro de bonecos gigantes tomou conta das ladeiras do Sítio Histórico de Olinda, no fim da manhã desta terça-feira (24). Os olhares foram voltados para o alto, principalmente para o boneco do fundador do Galo da Madrugada, Enéas Freire, novidade deste ano.Muita gente parou para tirar foto com o boneco. O criador da figura, o artista plástico Sílvio Botelho, se disse orgulhoso do feito. “Começamos em setembro e agora está aí o produto finalizado”.Quem carrega o boneco diz que o peso parece aumentar no percurso. “Ele tem entre oito e dez quilos, mas depois de meia hora desfilando parece que pesa uns 40 quilos”, diz o carregador de boneco Pedro José de Souza.Nada que o impeça de, todos os anos, levar umas dessas figuras que garantem mais brilho ao Carnaval de Olinda.




Durante muito tempo o município de Bezerros se apoderou de registros inacabados acerca da história do papangu. Eram evidências, lembranças de carnavalescos e relatos sem precisão e respaldo histórico, fator que ocasionou o cultivo de uma cultura fragmentada e de uma versão inconclusa.Encontra-se nos registros da cidade uma nova versão do papangu evidenciada pela cultura oral, a de que escravos em nosso município (ainda temos hoje, remanescentes de quilombos) percebendo que no entrudo (carnaval), mascarados tinham livre acesso a Casa Grande, atreviam-se adentrar nos lares dos seus senhores sem serem reconhecidos e almejando por eles serem servidos, pois se descobertos seriam julgados talvez sem complacências. Foi então que surgiu o personagem mascarado, cheio de panos, roupas sobrepostas e máscaras que penetravam sobre suas cabeças sem deixar aparecer nenhum sinal da cor, sem a possibilidade de identificar olhos ou lábios, característicos da raça. Meias nas mãos e nos pés e até saltos que lhes camuflassem a altura foram também artifícios utilizados. Eles usufruíam servidos com carnes e de fartas bebidas, chamando atenção de todos pelo apetite desmedido dos papa-angus. Hoje o nosso "papangu" é referencial da cultura de Bezerros-PE. Portanto, tornou-se um ser sem identidade, sem sexo, sem cor, sem estado civil, livre, o que faz dele um personagem inusitado.No final do século XIX e início do século XX surgem os primeiros papangus, mas se torna marco no ano de 1905, com a criação das primeiras máscaras. As máscaras eram rudimentares, feitas com papel de embrulhar charque e papelão.O açafrão e as folhas de fava eram utilizadas para dar pigmentação e o carvão para controlar as feições dos mascarados.Passado o tempo surgem máscaras feitas de coité, coloridas com um pó preto e alvaiade (tinta branca utilizada em sapatos).O papangu tradicional pode ser reconhecido pelas suas famosas caftas (tecido costurado nas laterais e com pequenos orifícios nos olhos, boca e nariz).Os artesãos e carnavalescos foram aperfeiçoando as máscaras e vestimentas, ficando a confecção do figurino característico do papangu por conta da criatividade e irreverência do folião.A fundação primordial da cultura bezerrense é fazer com o que o Carnaval da Folia do Papangu possa enaltecer o município através do diferencial papangu - preservando e resgatando as tradições da nossa terra.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CARNAVAL MARANHENSE



Cultura Popular
Beleza, tradição, variedade, magia. Estassão palavras que traduzem um pouco da ricacultura popular do Maranhão. Não poderia ser diferente.



A miscigenação das raças negras, brancas e indígenas, está presente em quase tudo aquilo que define a identidade cultural do Estado: no artesanato, na construção de embarcações típicas, nas danças e folguedos, nas festas, na culinária, na música e na tradição oral; Bumba-meu-boi, Tambor de Crioula e Caroço, Carnaval, São João, Divino Espírito Santo; as lendas da Serpente, do Touro Encantado e de Ana Jansen são resultados de uma síntese fascinante, marcada pela criatividade, tradição e participação popular que fazem do Maranhão um estado turisticamente grandioso.



CARNAVAL CARIOCA



Origem do desfile do Carnaval CariocaFundada no bairro do Estácio em 1928, a Deixa Falar foi a primeira delas. Em 1932 aconteceu o primeiro desfile extra-oficial e em 1935 ocorreu o primeiro desfile oficial na Praça Onze de Junho. A Praça Onze foi destruída e o local do desfile foi alterado diversas vezes. Em 1984, porém, foi construída a Passarela do Samba do Rio, local definitivo para os desfiles do Carnaval Carioca. Mais conhecido como Sambódromo, o local foi projetado por Oscar Niemeyer, tem extensão de 700 metros, 85 mil metros quadrados e capacidade para 600 mil pessoas, divididas em vários setores.Por mais de 30 anos, o desfile das Escolas de Samba foi realizada de forma espontânea. Somente em 1963 começou-se a vender lugares para o público. Hoje o Carnaval Carioca é um dos maiores orgulhos do Rio de Janeiro e é responsável por grandes investimentos.
São ingressos, publicidade, CDs, direitos de transmissão, etc. O título de campeã do Carnaval Carioca é muito disputado e envolve altos custos e grande necessidade de mão de obra, gerando empregos para as comunidades de cada Agremiação Escola de Samba, que trabalham o ano inteiro para o desfile na Merquês de Sapucaí.


No final dos anos 1920 o Brasil buscava criar uma identidade capaz de diferenciá-lo dentro da nova ordem mundial estabelecida após a Primeira Grande Guerra. O conceito de negritude se destacava mundialmente valorizando as produções culturais negras como a Arte africana e o jazz. A festa carnavalesca e o novo ritmo de base negra recém surgido, o samba, seriam as bases para a formulação de um sentido de brasilidade. A valorização do samba e da negritude acabariam aumentando o interesse da intelectualidade nos novos "grupos de samba" que surgiam nos morros cariocas. Esse grupos passaria a se apresentar "no asfalto", ou seja, longe dos guetos dos morros, sendo chamados de escolas de samba.



Os ensaios das Escolas de Samba
Apesar de iniciado "oficialmente" na sexta-feira gorda, o carnaval de rua carioca começa já em novembro quando as escolas de samba da cidade passam a realizar os chamados "ensaios técnicos" no Sambódromo. Verdadeiros desfiles onde o canto, a evolução e o ritmo são os elementos principais, esses eventos vêm atraindo a população da cidade e arredores que enche as arquibancadas, torce e canta com suas escolas. Uma verdadeira festa popular que captura cada vez mais o interesse dos turistas desejosos de assistir e participar de um carnaval essencialmente popular.

O Carnaval Carioca ficou reduzido aos desfiles das Escolas de Samba e aos grandes bailes em clubes fechados. O conhecido e tradicional Carnaval de Rua, em que as pessoas brincam espontaneamente sem pagar entrada, fora abandonado. Nos últimos Carnavais, essa forma de festejar está sendo recuperada, com mais blocos desfilando pelas ruas.
O Carnaval Carioca tem diversas origens possíveis, que nos levam a milhares de anos antes de Cristo. A palavra Carnaval pode ter a sua origem na expressão latina "carrum novalis", utilizada pelos romanos para abrirem seus festejos. Ou talvez na palavra "carnelevale", que significa "adeus à carne", em dialeto milanês, uma referência ao início da Quaresma cristã.